Principal causa da cegueira irreversivel no Brasil e no mundo

Principal causa da cegueira irreversivel no Brasil e no mundo

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da World Glaucoma Association, este ano a doença já terá afetado 60 milhões de pessoas em todo o mundo: 8,4 milhões de pessoas ficarão cegos em consequência do glaucoma.

O Dia Nacional de Combate à Cegueira pelo Glaucoma, oficializado através da Lei Federal n° 10456, de 13 de maio de 2002, tem por objetivo orientar a população sobre os fatores de risco e medidas preventivas para combater a doença, que é a principal causa de cegueira irreversível no mundo e no Brasil.

O glaucoma é responsável por 12,3% dos casos de perda de visão em adultos. A prevalência aumenta com a idade. É estimada entre 1% e 2% na população geral, chegando a 6% e 7% após os 70 anos de idade.

Os principais fatores de risco são: histórico familiar, pressão intraocular elevada, idade acima de 50 anos, diabetes, uso prolongado de corticóides, presença de lesões oculares e descendência negra.

Estima-se que no Brasil existam cerca de 985 mil pessoas portadoras de glaucoma, embora o número deva ser bem mais elevado, uma vez que calcula-se que 50% dos portadores ignoram a doença. Caso sejam aceitos os índices da World Glaucoma Association, segundo a qual a doença afeta entre 1% e 2% da população geral,chegando a 6% e 7% após os 70 anos, o Brasil pode ter quase 4 milhões de glaucomatosos.

O glaucoma é uma doença crônica, silenciosa, que não tem cura, mas na maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão.

O tratamento clínico inicial é feito com colírios que baixam a pressão intraocular. A terapia com laser é indicada quando o tratamento com colírio não é capaz de conter os níveis elevados de pressão. O procedimento cirúrgico é a última opção de tratamento.

O glaucoma, por ser assintomático, é uma doença perigosa. Por isso a Sociedade Brasileira de Oftalmologia recomenda consultas anuais a todos que já têm 40 anos ou mais. Quem tem histórico familiar deve consultar um oftalmologista mais assiduamente.

 

FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA

22/02/2022

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